sexta-feira, 30 de julho de 2010

Qual é o melhor cão para você?

Qual é o melhor cão para você?

Antes de adquirir um cão, você precisar levar em consideração o tipo de raça que melhor se adapta a você e sua família e, é praticamente impossível afirmar, que algumas raças são melhores do que outras como cães de estimação. Qualquer dono ou criador considera seu animal o melhor do mundo!

O primeiro passo é visitar uma exposição, onde você terá a oportunidade de conhecer varias raças. Depois de ter gostado de determinada raça é preciso conhecer um ou mais criadores especializados. Além de você ter a chance de conhecer os pais do futuro filhote, também pode sanar todas as suas dúvidas quanto a raça: tamanho, cuidados, manejo, temperamento etc. Se você não conhecer nenhum canil, o Kennel Club poderá fornecer os endereços.

O principal problema na compra de um filhote é a idoneidade do criador. As vezes, compramos um cão achando que ficará pequeno e, quando cresce, fica maior do que esperávamos. Quando ganhamos um cão Sem Raça Definida, na verdade, estamos ganhando uma incógnita (?). Não temos como saber de que tamanho ficará ou muito menos como será seu temperamento, porém, os cães SRD também são adoráveis cães de companhia.

Quando for escolher um cão, além da simpatia que você tem pela raça, é muito importante que você leve em consideração o local em que vive e o seu orçamento familiar. Um cão grande não se adapta em um apartamento pequeno e, um salário pequeno, não sustenta um cão grande. Além disso você deve se perguntar se está disposto a fornecer ao novo membro da família alimentação, saúde e higiene adequadas e, principalmente, muito amor e carinho.

Se você tomar uma decisão coerente e sensata, você será recompensado com um companheiro fiel, devotado e um amigo que não pode ser comparado a nenhum outro.

Como escolher o filhote.

Você pode, antes de escolher o filhote, checar alguns pontos: Verifique se o pêlo está livre de pulgas e carrapatos e se não está opaco; os olhos devem ter brilho e estar limpos e livres de secreção; as orelhas devem estar limpas; a coluna vertebral não deve ser proeminente; a área anal deve estar limpa e livre de vestígios de diarréia; a barriga não deve ser volumosa, isso é indicação de verme; verificar, quando o padrão da raça exigir, se a amputação do *ergot e da cauda já foi realizado e, principalmente, se está livre de ferimentos e bem cicatrizado. Lembre-se de que um filhote saudável é esperto e brincalhão.

*ESPORÃO ou ERGOT - O esporão, ou dedo rudimentar, córneo como uma unha, é o último para o lado de dentro de cada pata. Não tem utilidade para a grande maioria dos cães domésticos, por isso é muitas vezes removido em tenra idade. Pode ser, no entanto, essencial para categorias como o puffin dog pois facilita a mobilidade em terreno acidentado.

O preço de um filhote varia de acordo com o seu pedigree ("certidão de nascimento" e garantia de que um cão de raça pura) e com a menor ou maior raridade da raça. Em geral, quando os filhotes são colocados à venda, já estão desmamados, desmirfugados e com a primeira dose da vacina tomada. O ideal, após a compra é levar o cãozinho a um médico veterinário para que seja examinado e certificar-se de que é realmente saudável.

Se você quiser saber sobre algumas raças, além de encontrar na nossa pagina - Raças de Cães ou Cães que freqüentam Pet Shop - você também encontrará muita informação em nossa página de links de outros sites -Links de Cães

Veja a seguir a relação de algumas raças agrupadas por porte físico:

Cães de Pequeno Porte

  • Beagle - pêlo duro
  • Chinese Crested - sem pêlo ou pêlo longo
  • Teckel - pêlo curto e longo
  • Fox Paulistinha - pêlo curto
  • Pug - pêlo curto
  • Buldog Francês - pêlo curto
  • Poodle toy - pêlo longo
  • Yorkshire - Pêlo longo
  • Cães de Porte Médio

  • Retriever do Labrador - Pêlo curto
  • Springer Spaniel Inglês - Pêlo longo
  • Weimaraner - Pêlo curto
  • Afegam - Pêlo longo
  • Setter irlandês - Pêlo longo
  • Airedale Terrier - Pêlo-de-arame
  • Doque de bordeaux - Pêlo curto
  • Boxer - Pêlo curto

    Cães de Porte Grande

  • Dinamarquês - Pêlo curto
  • Mastim napolitano - Pêlo curto
  • Fila Brasileiro - Pêlo curto
  • kuvasz - Pêlo longo
  • Dobermann - Pêlo curto
  • São Bernardo - Pêlo longo
  • Pastor Alemão - Pêlo longo
  • Rottweiler - Pêlo curto
  • Bernese Monuntain Dog - Pêlo longo

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Viajando com seu animal

Viajando com seu animal para o Exterior e de Avião


Viajar com seu animal de estimação, não é tão difícil assim. Veja, a seguir, quais são os procedimentos:


CÃES E GATOS EMBARQUE INTERNACIONAL: Para viajar para o Exterior é necessário um CZI (Certificado Zoosanitário Internacional) emitido pelo Ministério da Agricultura, gratuitamente, nos aeroportos internacionais. Para obtê-lo voce deve seguir os seguintes procedimentos:

Agendar, por telefone ou pessoalmente, uma consulta com o médico veterinário do Ministério da Agricultura localizado nos Aeroportos Internacionais.

Procurar o seu Veterinário e solicitar um "Certificado Sanitário" ou seja, um atestado de saúde. Com as seguintes informações:

raça;

nome;

origem do animal (informações do Pedigree se houver);

estado geral;

nome do proprietário (qualificação completa).

carteira de vacinação atualizada, (a vacina anti-rábica é obrigatória para animais com mais de 120 dias e deve ter sido aplicada há mais de 20 dias e há menos de um ano), assinado pelo médico veterinário. (Dados obrigatórios do comprovante de vacinação: etiqueta da vacina constando o laboratório, o tipo e o número da partida.)

IMPORTANTE: O CERTIFICADO SANITÁRIO E VÁLIDO POR 3 (TRÊS) DIAS DA DATA DE EMISSÃO.
Com estes documentos e com o animal que será embarcado, você deve comparecer ao posto do Ministério da Agricultura que você agendou previamente, para que ele seja examinado pelo veterinário, daquele departamento, que irá emitir o CZI. Com o CZI em mãos seu animal esta apto a viajar.

IMPORTANTE:
O CZI É VÁLIDO POR 8 DIAS DE SUA EMISSÃO PARA O EMBARQUE, PERDENDO A VÁLIDADE APÓS ESTE PRAZO.

ATENÇÃO: Veja Nomas e Procedimentos para comunidade Européia excepto Reino Unido

Normas e procedimentos necessários para emissão de documentação de embarque para pequenos animais com destino a países da Comunidade Européia excepto Reino Unido*

”Regulamento (CE) 998/2203 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de maio de 2003, faz-se necessárias as seguintes exigências para o envio de animais para a Comunidade Européia:

1) Microchip padrão internacional - I.S.O. 11784 / 11785;
2) Teste sorológico para Raiva em Laboratório credenciado pela Comunidade Européia;
3) Cumprimento de quarentena residencial por período de 90 dias após realização do teste sorológico (contados a partir da data emitida no laudo), para emissão da documentação de permissão de embarque e desembarque.

Condições para realização do teste sorológico para raiva:

1) Animal deve estar vacinado, em período superior a 30 dias e inferior a 11 meses da data de vacinação;
2) Jejum alimentar de 6 a 8 horas;
3) Apresentar cópia da carteira de vacinação com dados do veterinário e das vacinas utilizadas em condições legíveis;
4) No dia agendado para a realização do teste trazer a carteira de vacinação original.

Dados necessários a serem apresentados para realização do exame:

1) Do proprietário:
·Nome completo
·Endereço no Brasil e/ou exterior - para possível reemissão de 2a via do laudo
·Telefones para contato

2) Do animal:
·Nome
·Espécie (canino/felino)
·Raça
·Data de Nascimento
·Cor da pelagem

3) Da vacina utilizada:
·Nome
·Fabricante
·Data de aplicação no animal
·Número do lote (Ex: 003/04)
·Data de fabricação
·Data de validade

De posse do laudo e após a quarentena de 90 dias, o proprietário/responsável pelo(s) animal(s), poderá solicitar o CZI conforme acima.

OFÍCIO CIRCULAR Nº 2004/DDA Brasília, DF, 22 de dezembro de 2004.
PROCEDIMENTO PARA O ENVIO DE ANIMAIS AO REINO UNIDO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL
FONE: +55 (61) 218 2701 / 2726 / 2729 – FAX: +55 (61) 226 3446
OFÍCIO CIRCULAR Nº 2004/DDA Brasília, DF, 22 de dezembro de 2004.

Aos Senhores Delegados Federais de Agricultura nos Estados e no Distrito Federal

Assunto: Procedimentos para o envio de animais de companhia para o Reino Unido

Senhor Delegado,

Informamos que os procedimentos para o envio de animais de companhia para o Reino Unido não são aqueles que constam no Regulamento (CE) 998/2203 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de maio de 2003.

Conforme orientações da Embaixada do Reino Unido em Brasília, fomos informados de que os animais a serem exportados, deverão permanecer quarentenados por um período de 06 meses, em um estabelecimento quarentenário aprovado pelo DEFRA (Department of Environment Food and Rural Affairs), no Reino Unido, onde serão submetidos a exames clínicos e laboratoriais. É necessário que o interessado pela exportação faça uma reserva prévia em um desses quarentenários aprovados.

Os documentos necessários para a exportação serão emitidos pelo DEFRA, após a solicitação pelo exportador ao DEFRA, da Licença de Importação (Import Licence) . O exportador receberá então um documento chamado Boarding Document (já preenchido e assinado por um Representante do DEFRA) e o Red Label (que deverá estar anexado à jaula/caixa que o animal será transportado). Sendo assim não será necessária nenhuma documentação emitida por parte do MAPA, sendo necessária apenas a fiscalização pelo VIGIAGRO da comprovação da documentação descrita acima.

As listas de estabelecimentos quarentenários aprovados pelo DEFRA encontram-se no sitehttp://www.defra.gov.uk/animalh/quarantine/index.htm, bem como informações mais detalhadas sobre os procedimentos para exportação dos animais de companhia para o Reino Unido.

Somente alguns portos e aeroportos do Reino Unido encontram-se credenciados para receber estes animais. Os portos são: Dover Eastern Docks, Harwich, Parkeston Quay, Hull, Portsmouth e Southampton. Os aeroportos são: Birmingham, Leeds, Edinburgh, Manchester, London Gatwick,

Prestwick, Glasgow, Belfast e London Heathrow.

Atenciosamente,

JORGE CAETANO JÚNIOR

Diretor do DDA

C/c:

Secretaria de Defesa Agropecuária

Oscar de Aguiar Rosa Filho

Coordenador do VIGIAGRO

Chefes de SSA das Delegacias Federais de Agricultura nos Estados e no Distrito Federal

ATENÇÃO - Para animais com destino ao Japão.

Para animais com destino ao Japão, entrar em contato diretamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (responsável Dra.Regina Shizuko Uno), através dos fones: (11) 3251-5742, (11) 3251-0400, (11) 3287-8988, para maiores informações.

É importante salientar que para a obtenção das informações corretas e específicas de cada País deve-se sempre consultar a Embaixada ou Consulado do Pais para onde você vai levar o seu animal.

CONDIÇÕES DE TRANSPORTE: É importante salientar que a forma de transporte deve ser consultada na Cia aérea, marítima ou rodoviária escolhida, pois há variação de como transportar seu animal.

DESEMBARQUE INTERNACIONAL:

O animal que irá desembarcar no Brasil deverá portar o CZI emitido por médico veterinário oficial do Ministério da Agricultura do país de origem.

Portar comprovante de vacinação anti-rábica (deve ter sido aplicada há mais de 20 dias e menos de um ano).

Estes documentos exigidos para trânsito internacional deverão ser apresentados junto com o animal aos médicos veterinários do Ministério da Agricultura na área da Alfândega para vistoria e posterior emissão de termo de liberação.

Na falta de qualquer um dos documentos exigidos para o trânsito internacional o animal será devolvido à origem sob a responsabilidade da companhia aérea transportadora.

EMBARQUE E DESEMBARQUE DOMÉSTICO:

Para transportar seu animal de um estado ao outro é necessário o GTA - Guia de Trânsito Animal.

Este documento pode ser emitido tanto pelo Ministério da Agricultura (gratuitamente) ou por médicos veterinários particulares, credenciados pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento. *Consultar a listagem dos veterinários credenciados no Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal.

Para a emissão do GTA é necessário:

  • Exame do animal pelo médico veterinário credenciado que emitirá o documento;
  • Apresentação do comprovante de vacinação anti-rábica (deve ter sido aplicada há mais de 20 dias e menos de um ano), assinado por médico veterinário. Dados obrigatórios do comprovante de vacinação: etiqueta da vacina constando o laboratório produtor, o tipo e o número da partida.
  • IMPORTANTE: Validade do GTA: 03 (três) dias para todo o território nacional.

OBSERVAÇÃO: Para animais da Fauna Brasileira deve ser seguido o mesmo procedimento porém, acrescido de um parecer (autorização) doIBAMA - http://www.ibama.gov.br . Com este documento em mãos deve-se tomar as mesmas providências para embarque de cães e gatos.

Para animais de grande porte entre em contato com o Ministério da Agricultura pois, o procedimento é mais complexo.

LOCAIS QUE SE ENCONTRAM OS DEPARTAMENTOS INDICADOS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO ZOOSANITÁRIO INTERNACIONAL E NACIONAL

São Paulo:

Ministério da Agricultura - Serviço de Sanidade Animal
Rua 13 de Maio, 1558 - 3o. andar
Tels.: (011) 251-0400 / 251-5742 Fax.: (011) 284-6944
Atendimento: das 14 às 17 horas.
Aeroporto de Guarulhos - Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal
Telefax: (011) 6445-2800
Atendimento: Diariamente das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Inclusive sábados, domingos e feriados.

Campinas:

Aeroporto Internacional de Viracopos
Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal
Telefax: Tel. (0XX19) 725.5402
Atendimento: das 08 às 17 horas de 2a. a 6a. feira. É importante agendar co antecedência.

Rio de Janeiro:

Vigiagro Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
TPS 1 Setor Verde - Sala 1019 - 1o. andar
Desembarque doméstico
Tel: (021) 398-3169 / 398-3773
Fax: (021) 393-8099
Atendimento: das 08 às 17 horas de 2a. a 6a. feira.

IBAMA - Maiores informações - Departamento de Vida Selvagem- DEVIS, da Diretoria de Ecossistemas- DIREC/IBAMA, SAIN - L4 Norte - Ed. Sede do IBAMA - Cep.70.800-200 - Brasília - DF.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como construir um canil

Como construir um canil


Quando se vai construir qualquer coisa a gente deve começar sempre por fazer uma relação dos itens a serem incorporados ao projeto.

Partindo da premissa etológica buscamos, dentro do possível, proporcionar ao cão uma vida o mais próxima possível da vida natural que ele teria em seu habitat.

Canil.jpg (20028 bytes)O cão, como descendente direto do lobo, é um animal toqueiro, vive em tocas, assim, o canil ideal seria um buraco no qual somente ele caberia dentro.

Como o cão é "domesticado" ou seja, obrigado a conviver em ambiente doméstico, ele terá que ser manejado de acordo com a nossa conveniência, uma vez que seremos nós os responsáveis pela manutenção da limpeza e do trato desse animal.

  1. Área mínima necessária para abrigar um cão ou um casal.
  2. para cães de grande porte (dogue alemão)
    para cães de médio porte (bóxer)
    para cães de pequeno porte (poodle toy)
  3. Cômodos necessários:
    área coberta (abrigo),
    área de solário,
    cozinha e dependências,
    passeador.
  4. O sol como o mais importante medicamento para a saúde e prevenção de doenças
    a posição para melhor incidência de sol
    a utilização da radiação solar como esterilizador ambiental.
  5. Móveis e utensílios cama, sistema hidráulico com bebedouro automático, e sistema sanitário e de limpeza.
  6. Proteção térmica contra o frio e o calor. Ventilação.
  7. Praticidade - para um canil tranquilo e silencioso
  8. Manejo (limpeza - produtos e freqüência, etc..)
  9. Conjunto administrativo:
    escritório de gerenciamento do canil,
    despensa,
  10. Sala de banho, tosa e cuidados veterinários,
  11. . Maternidade,
  12. . Sala de isolamento ou quarentena.
  13. . Piscina.

Planta BAIXA do Canil.gif (41276 bytes)

1. Área mínima necessária para abrigar um cão ou um casal.

Como já vimos, os cães não necessitam de muito espaço para se abrigar. Quanto menor, isto é, mais próximo do tamanho dele, tanto mais feliz ele será. É por isso que as "casinhas de cachorro" fazem tanto sucesso entre os caninos. Entretanto, como nós precisamos entrar para o serviço de limpeza, a altura mínima da porta deverá ser de dois metros.
Quando comecei, fiz um canil com uma porta de 80 cm de altura achando que para o cão seria o ideal... e era. Mas depois de dois meses batendo com a cabeça para entrar e para sair, resolvi aumentar a altura da porta.

    O segundo problema que surgiu foi o da área mínima necessária para que os cães ficassem um pouco mais à vontade, mesmo em dia de chuva. Assim nasceu a tabelinha.

    Para cães de grande porte (dogue alemão) um quarto de 2 m x 2 mou seja 4 m2
    Um dogue alemão deitado ocupa uma área que mede 1,50 m x 1,50 m e terá uma folga de 50 cm para poder se mexer e se revirar na sua cama.
    Para cães de médio porte (bóxer) um quarto de 1,5 m x 1,5 m ou seja 2,25 m2
    Um bóxer ocupa 1 m x 1 m e terá uma folga de 50 cm, mais 0,50 cm na largura para a passagem de um humano de um cômodo para o outro.
    Para cães de pequeno porte (poodle toy) quarto de 1 m x 1 m ou seja 1 m2
    Um poodle toy ocupa 0,50 m x 0,50 m e terá 50 cm para poder se mexer e mais 0,50 cm na largura.

    No caso de ser um casal, pode-se colocar um beliche conforme planta baixa e corte, mas a área ocupada necessária seria a mesma. Muitos cães adoram dormir em cima.

    CORTE do Canil.gif (30421 bytes)

    2. Cômodos necessários:

    Área coberta (abrigo), é exatamente a área comentada no item anterior, de acordo com o porte do animal.

    Área de solário,

      para cães de grande porte (dogue alemão) mantendo a mesma largura do solário e para que o cão possa ensaiar uma pequena corrida de dois ou três passos o comprimento deverá ser de seis metros.
      para cães de médio porte (bóxer) deverá ser de três metros.
      para cães de pequeno porte (poodle toy) dois metros.

      Cozinha e dependências deverá ser projetada uma cozinha para que, eventualmente, se possa, nas horas de folga, cozinhar alguma coisa variada para que o cão não perca o gosto pela ração a qual está habituado. O paladar dos cães é semelhante ao nosso. O cão é descendente de carnívoro mas é omnívoro, come de tudo, e gosta de variar o paladar como nós.
      Essa cozinha deverá ser grande o suficiente para ter uma mesa que se possa colocar as cumbucas espalhadas e facilitar a distribuição da alimentação. O ideal é ter um carrinho para transportar todas as cumbucas de uma só vez.

      FACHADA do Canil (16426 bytes)Passeador - uma área cercada, acimentada, áspera, de fácil limpeza onde o cão possa permanecer tomando sol por um tempo relativamente longo: 2 horas. Essa área deve ser, no mínimo de 50 m2 - 10 m x 5 m. para um casal de cães de médio porte.

      3. O sol como o mais importante medicamento profilático para a saúde e prevenção de doenças a posição para melhor incidência de sol a utilização da radiação solar como esterilizador ambiental.

      Sabemos da importância do sol para a saúde dos nossos queridos cães.
      O melhor período é o da manhã, entre as 7 e as 10 hs. O que poucas pessoas sabem é que o canil deverá estar voltado de frente para a direção de onde nasce o sol
      no inverno de maneira que, nesse horário, o sol possa penetrar até no quarto. O sol tem um poder fantástico de eliminar eventuais bactérias das fezes, além de favorecer a osteogênese (ossificação) pela indução à produção, pelo organismo, das vitaminas A+D3.

      4. Móveis e utensílios

        A cama deverá ser construída com madeira especial dura, que não se estrague facilmente com as constantes mordidas dos cães... A madeira que mais se adequa à confecção da cama para cães é o IPÊ. Tenho camas de ipê com 18 anos de uso... suportando além das roídas dos cães, constantes lavagens com cloro e máquina de lava-jato.


        O sistema hidráulico é semelhante ao de um condomínio, conduzindo água potável a todos os boxes com a tubulação embutida. É aconselhável a instalação de um bebedouro automático muito usado em suinocultura, de forma que o cão terá sempre água fresca.

        De qualquer jeito, automáticos ou não, os bebedouros deverão estar fixados num dos cantos, próximos ao dormitório, sob teto, mas do lado de fora para que, se ele brincar com água, não molhe seu ambiente de dormir e, se ele tentar destruir, o bebedouro estará fixo.

        O sistema sanitário deverá ser o mais prático possível, para facilitar a limpeza e não onerar os custos operacionais.
        Como poderão observar na planta baixa e no corte longitudinal, ao lavar o canil com uma mangueira de pressão, todos os dejetos são "varridos" para fora do canil através de uma fresta, no chão, de 6 cm sob o pré-moldado à frente da calçada e que se estende ao longo de toda a largura do solário. A vala que fica sob a grelha (Planta Baixa) corre ao longo de todos os canis obedecendo uma inclinação de 10% e transporta as fezes e a urina para a fossa séptica.

        5. Proteção térmica contra o frio e o calor. Ventilação.

          As paredes deverão ser confeccionadas com tijolos de barro, chapiscadas e revestidas com uma massa de cimento-e-areia ou azulejos, para evitar que os cães, ao arranharem as paredes, façam buracos. Os tijolos mantêm um colchão de ar entre as suas superfícies, conservando a temperatura ideal. O teto deve ser de laje com um telhado confeccionado com o madeirame e as telhas amarradas, formando também um colchão de ar entre a telha e a laje, impedindo, dessa forma que tanto o calor do sol quanto o frio da chuva atinjam o ambiente no qual o cão está acomodado.

          6. Praticidade para um canil mais silencioso

            Um canil jamais deverá ser separado do outro por grade ou tela. Tecnicamente é uma incoerência permitir que dois cães separados por uma parede se vejam e impliquem um com o outro. Além de latirem um para o outro em tempo integral, impedindo que descansem, façam suas digestões e se recuperem emocionalmente, quando soltos, fatalmente irão brigar.

            No nosso canil temos silêncio total na maior parte do dia e da noite com mais de 70 cães hospedados. Só latem quando é servido o almoço e o jantar.

            7. Manejo (limpeza - produtos e freqüência, etc..)

              O serviço de limpeza do canil deve ser feita apenas com água abundante.

              A desinfecção é feita com cloro, retirando todos os animais até que seja abundantemente lavado e o cheiro tenha se desvanecido. A freqüência dessa desinfeção dependerá da população total do canil. Um canil de criação com somente um casal de cães poderá proceder essa desinfeção uma vez por mês. Com mais de vinte exemplares aconselhamos a desinfeção semanal.

              Carrapatos e pulgas O controle de parasitos deverá ser rigoroso. Evite o uso de organofosforados (defensivos agrícolas em desuso). O mais correto, embora mais caro, é aplicar nos cães produtos que os protejam, temporariamente, das pulgas e carrapatos e eliminá-los, das paredes do canil, com água fervente (máquinas de produzir vapor a 140º).

              8. Conjunto administrativo:

                Escritório de gerenciamento do canil, é importante que você faça um controle histórico dos cães e, principalmente, o controle das despesas. O cachorreiro é muito chegado a uma despesa desnecessária, principalmente com vitaminas e anabolizantes.

                Despensa, prepare um lugar seco e fresco para guardar os sacos de ração, arroz, fubá ou qualquer produto alimentício destinado ao consumo dos cães. Tenha também um freezer para poder fazer um estoque de ossos para os cães roerem.

                9. Sala de banho, tosa e cuidados veterinários Banho_01.jpg (21595 bytes)
                Seu canil deverá ter uma sala para tratar dos cães: escovar todos os dias, dar banhos, eventualmente tosar um animal que necessite. Um lugar onde seu veterinário possa examinar seus cães.

                (Fotos) Nosso canil tem uma sala de Banho & Tosa e um ambulatório para o veterinário responsável poder trabalhar com bastante conforto.

                  10. Maternidade,VET_02.jpg (17289 bytes)

                  Se você vai fazer criação, deverá pensar num ambiente isolado e de fácil limpeza para servir de maternidade. Com maternidade quero dizer um ambiente, isento de influências externas, onde a cadela parirá seus filhotes e cuidará deles até o desmame.
                  A gestante, parturiente ou lactente necessita da sensação de segurança e inviolabilidade do seu ninho.

                  11. Sala de isolamento ou quarentena

                    Com acesso exclusivo pela sala de cuidados veterinários. Quando um dos seus fica doente, você vai necessitar de preservar os outros animais, então precisará de um local seguro para mantê-lo sob observação durante o tratamento.

                    12. Piscina.

                    Bea-piscina_02.jpg (14528 bytes) É um opcional importantíssimo. A maioria dos cães que não convive com a água, nadando, pulando dentro etc. quando atinge a adolescência fica com medo e isso poderá acarretar sua morte por falta de experiência, caso ele caia inadvertidamente numa piscina, por exemplo. Além disso, a natação é um dos exercícios mais completos para qualquer raça, pois exercita todos os músculos.

                    A piscina redonda é a piscina ideal pois você pode fazer um exercício contínuo. Nadando em círculo ora num sentido ora no outro exercita-se um lado do cão de cada vez, além de exercitar a musculatura lateral do abdome.

                    sábado, 24 de julho de 2010

                    Adestramento de cachorros

                    Adestramento de cachorros


                    O objetivo deste curso é apresentar seu cão de uma forma diferente daquela a que você está acostumado.
                    Como chamamos de "Sem Castigo", vamos começar por definir o que é castigo.
                    Castigo é um estímulo negativo, aplicado no momento presente por um ato cometido no passado (que pode ser um segundo ou uma semana) para que nunca mais se repita (no futuro).
                    Quem já tentou explicar a uma criança de dois aninhos o que é semana-que-vem, ontem ou depois de amanhã pode fazer uma idéia da dificuldade de um cão para associar uma agressão sua, seja ela verbal, física ou moral a alguma coisa que feito no passado e, principalmente, para que não repita no futuro.
                    É acreditar que um cão possa ter o conhecimento do lapso de tempo.

                    Obediência

                    É outra fantasia humana quando se fala de adestramento. Vamos definir:
                    obedecer é fazer o que você não quer porque alguém quer... Senão! No futuro haverá uma represália.

                    Cai no mesmo problema - conhecimento do lapso de tempo.

                    Assim, o único animal da face da terra com capacidade mental para obediência é o ser humano. Assim mesmo... é questionável.

                    Nós só sabemos ensinar a NÃO fazer coisas.

                    Depois que nascemos, a primeira palavra que a mamãe ensina é NÃO, a segunda também, e nós só iremos aprender a dizer mamãe, aos seis para sete meses.

                    Somos uma sociedade negativista, na qual, passamos 80% das nossas vidas pensando naquilo que a gente não quer.

                    Quando um dono-de-cachorro pensa em treinar faz uma listinha daquilo que ele não quer:
                    1. não fazer xixi no tapete,
                    2. não estragar as coisas,
                    3. não puxar a roupa na corda,
                    4. não fazer buracos no jardim,
                    5. não fugir quando se chama,
                    6. não comer as plantas,
                    7. não puxar na guia passeando na rua,
                    8. não pular em cima das pessoas,
                    9. não latir durante a noite,
                    10. não etc.

                    A grande dificuldade é ensinar o que a gente quer, o que a gente gosta.
                    Dessa maneira, nosso curso terá, como base, o que a gente quer que o nosso cão faça de maneira prática, além dos tão famosos "comandos de obediência" (que não será obediência).

                    1. Fazer xixi e cocô no lugar certo.
                    2. Enquanto filhote, roer somente o que lhes oferecemos.
                    3. Brincar somente com o que lhe é permitido.
                    4. Deixar de gostar de cavar buracos no jardim.
                    5. Vir correndo quando se chama.
                    6. Ter respeito pelas plantas.
                    7. Andar na guia passeando na rua ao lado do condutor.
                    8. Desgostar de pular em cima das pessoas.
                    9. Dormir em vigília durante a noite,
                    10. "Comandos de obediência" etc.

                    quinta-feira, 22 de julho de 2010

                    O Cão Pula em Cima da Gente! O Que Fazer?

                    O Cão Pula em Cima da Gente! O Que Fazer?


                    O problema, está nesse "tadinho".

                    A gente sabe que ele está pulando carinhosamente... e não tem coragem de zangar com ele por isto.

                    Pois não precisa... a técnica do Adestramento Sem Castigo é condicioná-lo de tal forma que ele deixe de gostar de pular em cima.

                    Assim se você brincar com ele de uma brincadeira mais estúpida do que a dele ele deixará de gostar de pular em cima.

                    Quando ele pular em cima de você, em vez de zangar com ele, aceite a brincadeira e segure suas patinhas anteriores. Segure firme mas, continue falando com ele sem zanga e sorrindo. Deixe ele pensar que parte dessa brincadeira é de segurar as patas.

                    Nenhum cachorro gosta que lhe segurem as patas. Em pouco tempo ele vai tentar tirá-las, mas você não vai deixar.

                    Aí ele vai começar a chorar e tentar remover suas mãos com a boca. Continua segurando até você perceber que ele está angustiado...

                    Na segunda vez que você fizer isso ele deixará de gostar de pular em cima.

                    Se com as outras pessoas não funcionar, peça a colaboração delas para fazer a mesma coisa.

                    Seu problema está resolvido.

                    terça-feira, 20 de julho de 2010

                    Adestramento de cães

                    Adestramento básico

                    É o início da preparação do animal para o objetivo que se quer atingir. Nessa fase o cão deverá entender que está sendo trabalhado e que deverá trabalhar com muita disposição e obediência.

                    a) Material utilizado:

                    1. Guia: existem dois modelos: a longa que mede, aproximadamente 10 (dez) metros e a curta 1,50 m ( um metro e cinqüenta centímetros). A guia se divide em Três partes: alça, corpo e mosquetão.
                    2. Colar de espinhos: ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com espinhos para fora ou para dentro.NOTA: atualmente conforme normas adotadas pelas Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil. É proibida a utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os espinhos voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado, em casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle.
                    3. Enforcador: colar liso.
                    4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado pelo menos duas vezes por semana.
                    5. Escova: ao mesmo tempo que limpa o pelo do cão, ativa a circulação sangüínea.
                    6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio.
                    7. Cambão: apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado também no adestramento durante a amizade com animal de temperamento forte.

                    b) Adestramento:

                    O adestramento básico, consiste dos seguintes exercícios:

                    I. Amizade com o cão
                    II. Exercício de junto
                    III. Exercício de senta
                    IV. Exercício de parado
                    V. Exercício de deita
                    VI. Exercício de morto
                    VII. Exercício de vivo
                    VIII. Exercício de fica

                    sexta-feira, 16 de julho de 2010

                    quarta-feira, 14 de julho de 2010

                    Cuidados que seu cachorro merece na velhice

                    Cão também envelhece


                    Cães, como nós, envelhecem. E estão sujeitos a doenças, dores e alterações comportamentais. Dar atenção às mudanças da idade permite suprir novas necessidades e, com isso, proporcionar a eles melhores condições de vida.

                    Semelhanças com os humanos
                    O processo de envelhecimento canino é bastante semelhante ao nosso. Vários inconvenientes e doenças são iguais. Os cães também podem sofrer de artrite, mal de Alzheimer e depressão. Problemas como esses e outros, decorrentes da idade, são diagnosticáveis desde o início pela observação das mudanças comportamentais e pela realização de checapes veterinários.

                    Envelhecimento conforme o porte
                    Cães pequenos envelhecem mais lentamente e vivem mais do que os grandes. Um Poodle pequeno, por exemplo, pode viver 18 anos. Já um Dogue Alemão vive apenas 9 anos, em média.

                    Alterações no metabolismo
                    Com o envelhecimento, normalmente, o organismo produz menos calor e gasta menos energia. O cão fica propenso a sentir mais frio e a engordar com mais facilidade, mesmo que continue comendo sempre a mesma quantidade de ração. Por sentir frio, passa mais tempo encolhido e treme freqüentemente.

                    Oferecer uma casinha protegida do vento, com o fundo coberto por material isolante impermeável, contribui para o bem-estar do cão idoso. Roupas também podem ajudar. É mais importante proteger os cães do frio quando estão inativos ou dormindo – raramente eles sentem frio durante a prática de atividades. Para controlar a tendência de engordar. Procure diminuir um pouco a quantidade de alimento oferecido ou substitua-o por ração diet.

                    Dores nas articulações
                    O desgaste e a inflamação das articulações também são comuns nos cães idosos. Na maioria dos cães, existe tratamento para amenizar o desconforto e estimular o crescimento da cartilagem desgastada. Animais com esses problemas preferem não andar muito porque as caminhadas lhes causam dor. Outro sintoma comum é a dificuldade que o cão tem para se levantar após fazer atividade física. De certa maneira, não praticar exercícios pesados ajuda a evitar que o problema piore. Mas alguns cães ficam tão excitados com bolinhas e outros estímulos que podem não respeitar as limitações corporais. É preciso conter a excitação evitando corridas e saltos, para o cão não se machucar facilmente. Fique atento se ele tiver tomado analgésico. Ao sentir-se aliviado da dor, poderá exagerar nos exercícios e piorar a situação.

                    Oferecer uma cama macia colabora para diminuir a pressão sobre as articulações, que é uma causa das dores provocadas por má circulação. Nesse caso, colocar um colchão na casinha do cão é uma boa alternativa. Para evitar as dores articulares, que se manifestam mais quando o cão se levanta, a tendência é ele passar mais tempo parado. Se antes do problema o cão se levantava e ia para outro lugar quando molestado por crianças, por exemplo, poderá passar a rosnar para afastar quem o incomoda. Por isso, convém oferecer aos cães que se encontram nessa situação locais resguardados de perturbações.

                    Mudanças nos sentidos
                    Visão, olfato e audição também podem ficar prejudicados com a idade. É comum o atropelamento de cães mais velhos, por não perceberem a aproximação do carro.
                    O cão de guarda idoso pode levar mais tempo para reconhecer pessoas amigas, inclusive os proprietários. Por isso, ajude-o a identificar você. Ao entrar na área onde ele fica, fale com ele e evite estar trajado de modo muito diferente do usual, como com chapéu e sobretudo se não for esse o seu costume.

                    Envelhecimento cerebral
                    O cérebro também sofre alterações com a idade e passa a ser cada vez menos flexível a novas rotinas e aprendizados. Mudar de casa, de ambiente ou de proprietário pode deixar o cão ansioso ou desorientado. Mesmo estando num lugar que conheça bem, o cão está sujeito a desorientar e a cair de uma sacada ou na piscina, por exemplo.

                    São males típicos do envelhecimento os distúrbios de caráter depressivo, compulsivo, bipolar (quando ocorre alternância entre depressão e mania), e o mal de Alzheimer, entre outros. Alguns sintomas decorrentes de tais males são o choro contínuo sem razão, distúrbios de sono, comportamentos repetitivos sem função alguma, como ficar lambendo a pata e ficar tentando por horas passar por espaços menores que o corpo. Para a maioria desses distúrbios, existem tratamentos feitos com remédios homeopáticos, alopáticos e fitoterápicos (de plantas). É interessante notar que a maioria dos remédios utilizados são os mesmos adotados para pessoas. Advertência: não dê medicamento sem aval do seu veterinário.